terça-feira, 9 de novembro de 2010


“Aqui só existe o bem. Se você me deseja o mal, eu te desejo amor.”
- Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sentimentos...

Hoje senti medo, angustia e dor.
Por que eu insisto que sou forte o bastante pra superar qualquer coisa sendo que não consigo nem amenizar uma dor de cabeça?
Hoje eu pensei que se você estivesse aqui as coisas estariam melhores.Hoje eu ouvi algumas musicas tristes, deitei na cama e chorei.
Por que eu acredito que minhas lágrimas possam curar alguma ferida?
Hoje senti frio, senti saudades e senti a tristeza...
Algumas daquelas pequenas lembranças ainda estavam ali. Guardadas na caixinha que estava guardada dentro do armário. Senti que muita coisa havia mudado, inclusive eu mesma. Vi em um pequeno papel amassado uma foto, umas palavras que não diziam nada, mas mesmo assim fazem-me sorrir sempre que esbarro os olhos por cima do pequeno papel. Quem a escreveu nem lembra que fez aquilo, mas decidi guardar mesmo assim, e daquela caixinha que se mantém enfiada no armário. Tem uma boa memória pra esse tipo de coisa, e, gostaria que mais alguém também a tivesse como uma boa memória...
Nunca tive tantos dizeres que se sobrepusessem às suas palavras, nem os traços que poderiam me caracterizar como o ser perfeito a seu ver.
Não guardo minhas verdades embelezadas por baixo das mangas, nem te envio os olhares que ensaiei tantas vezes para o espelho.
Não sou a dona dos teus olhos, não sou a dama dos teus sonhos.
Eu bem que poderia estar à frente, esperando de você apenas suas melhores fases e suas melhores frases, mas não estou.
Gosto de estar ao teu lado e ver que também possui defeitos.  Não fui tão honesta quanto pensavas. Não te falei todas as verdades que quis. Só as que não seriam capazes de me comprometer. Não sei se fiz certo, nem mesmo vou saber. Não tenho a mesma coragem que supões que eu tenha. É uma pena...
Quando fiquei muito tempo encarando o chão, eu quis encarar seus olhos por mais alguns minutos. Quando passei tanto tempo te falando de coisas que não tinham muito nexo, eu só queria te dizer tudo o que sinto por você. Queria te contar que tenho me escondido pra não ter que fraquejar quando estivesse tão perto de você. Queria te contar que desviei seus olhares por tantas vezes, porque não tinha coragem pra encará-los. Quis também te dizer que sinto sua falta mais do que você imagina...Poderia muito bem, dizer tudo isso a você, poderia muito bem continuar normalmente, mas tudo seria inevitável, existe algo, forte, triste e que machuca. Algo que me prende, que não me deixar iir como quero, algo que ainda me faz ligar pra todos os detalhes que venham de você ( por mais banais que sejam ) e esse algo sinceramente preferia que não existisse! Aprendi a conviver sem o seu bom dia, sem o seu sorriso, sem o seu abraço e sem o seu beijo...Sei que nada foi por acaso e nem poderiia ser, você entrou em minha vida com algum proposito, talvez seja este tal "proposito" o de me ensinar a enxegar as coisas verdadeiras, a dar valor a somente o que foor verdadeiro, ou uma forma de me ensinar a perdoar, ou a não esperar demais do outro, a não se dar tanto, a não dizer eu te amo com frequenciia e nem esperar uma resposta!
Gosto de você, de verdade! Mais vejo que isso agora é praticamente sem importancia, porque esse gostar não tem o poder de mudar as coisas...não tem o poder de juntar dois seres e nem de fazer mudar o pensamento de algum!
ée isso, obrigada !

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

. . . e poderia muito bem aprender a não esperar nada dos outros, aprender a não gostar tanto e saber que se dar demais é arriscar-se a sofrer.

Saudade . . .



"Trancar o dedo numa porta dói, bater com o
queixo no chão dói, torcer o tornozelo dói.

Um tapa, um soco, um pontapé, doem...
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a
língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca
existiu.

Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida..."